Flávio Pacheco da Silva, acusado de detonar um artefato explosivo em frente ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em Brasília, teve sua prisão mantida pela Justiça do Distrito Federal. A decisão foi tomada após audiência no Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
Apesar dos argumentos da defesa e do Ministério Público pela liberdade provisória, o juiz responsável pelo caso optou pela conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva. A justificativa central é a necessidade de garantir a ordem pública, diante da gravidade do ocorrido.
De acordo com o processo, Flávio Pacheco teria ameaçado um vigilante na portaria do ministério após ter a entrada barrada, proferindo a ameaça de “jogar uma bomba e matar todo mundo”. Logo em seguida, arremessou o artefato explosivo no gramado, causando um estrondo que assustou os servidores.
“A prisão preventiva é necessária para garantia da ordem pública, seja pela gravidade em concreto dos fatos apurados, seja para impedir a reiteração criminosa”, justificou o magistrado, evidenciando a preocupação com a possibilidade de o acusado voltar a cometer crimes.
Durante a ação, o ministério precisou ser evacuado por medida de segurança após a chegada da Polícia Militar. Flávio Pacheco estava acompanhado de uma mulher e duas crianças no momento da prisão, que ocorreu após negociação com o Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br