Virada Cultural de São Paulo terá rede de apoio contra assédio e violência em 20 pontos da cidade

A Virada Cultural de São Paulo, que acontece neste fim de semana, dias 24 e 25 de maio, contará com uma estrutura especial de acolhimento e combate à violência. Vinte tendas estarão distribuídas em locais estratégicos da cidade para oferecer suporte em casos de assédio, LGBTfobia e outras formas de agressão. A iniciativa visa garantir um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os participantes do evento.

Em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e a organização Livre de Assédio, a ação disponibilizará 200 colaboradores, incluindo psicólogos e assistentes sociais. As equipes estarão presentes em 10 unidades móveis e nas tendas fixas, oferecendo escuta qualificada, orientação jurídica e encaminhamento para a rede de proteção. Locais como a Praça da Sé, Vale do Anhangabaú, Guaianazes e M’Boi Mirim receberão as estruturas.

A secretária de Direitos Humanos, Célia Santana, ressalta a importância da ação: “Teremos vans de apoio às mulheres e de outras coordenações da SMDHC atuando em concordância com o Protocolo ‘Não Se Cale’, oferecendo suporte imediato a vítimas de violência”. A iniciativa busca garantir que as vítimas recebam o apoio necessário para lidar com as situações de violência.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) também se unirá ao esforço, oferecendo atendimento jurídico gratuito nas mesmas tendas da prefeitura e da Livre de Assédio. Advogadas voluntárias estarão disponíveis para prestar assistência legal às mulheres que forem importunadas durante o evento. O serviço funcionará das 16h do dia 24 às 18h do dia 25, adaptando-se à programação da Virada.

Adicionalmente, a população terá acesso a canais de denúncia ágeis, como os telefones disque 100 e 180, além de atendimento remoto por meio de um QR Code que dará acesso a um formulário online. Ana Addobbati, fundadora da Livre de Assédio, enfatiza: “É importante que o público se sensibilize com essa questão da violência de gênero e também nos procure para avisar sobre situações em que a mulher esteja em situação de vulnerabilidade. Prevenir faz muita diferença.”

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

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