Bolsonaro Detona Aumento do IOF por Lula e Alerta para Impacto na Economia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou duramente o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado pelo governo Lula, classificando a medida como um retrocesso em relação às políticas de desoneração tributária implementadas durante sua gestão. Bolsonaro argumenta que a elevação do imposto vai na contramão do estímulo à economia e à atração de investimentos.

Bolsonaro relembrou o decreto nº 10.997, de março de 2022, que previa a redução gradual do IOF/câmbio até sua extinção em 2028. Segundo ele, essa iniciativa fazia parte de um conjunto de ações para reduzir a carga tributária e impulsionar o crescimento econômico. “Essa iniciativa integrou um conjunto de medidas de desoneração tributária promovidas ao longo do nosso governo, com o objetivo de estimular investimentos, reduzir o custo do crédito e gerar empregos”, escreveu Bolsonaro em suas redes sociais.

O ex-presidente expressou preocupação com os possíveis efeitos negativos da medida no cenário econômico. Em sua avaliação, a elevação do IOF pode desestimular investimentos e encarecer o acesso ao crédito, prejudicando o desenvolvimento do país. “Trata-se de uma decisão que tende a desestimular investimentos e encarecer o acesso ao crédito, com efeitos negativos sobre a economia brasileira”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro também informou que está em contato com lideranças do Partido Liberal para discutir estratégias para barrar o reajuste do IOF. Ele defende que o Brasil não suporta mais o aumento da carga tributária e mencionou outras medidas de desoneração implementadas durante seu governo, como a isenção de impostos federais sobre combustíveis e a redução do IPI para diversos produtos.

O governo Lula justificou o aumento do IOF como uma medida para reforçar a arrecadação e cumprir as metas fiscais estabelecidas para os próximos anos. A equipe econômica estima que a elevação do imposto pode gerar uma arrecadação adicional de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.

Fonte: http://revistaoeste.com

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