Bolsonaro Recebe Alta Após 22 Dias de Internação e Apoiadores o Saúdam em Brasília

Após 22 dias de internação no Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4 de maio. Ele se recuperava de uma cirurgia de grande porte para tratar uma obstrução intestinal, resultado de complicações de cirurgias anteriores.

Ao deixar o hospital, por volta das 11h, Bolsonaro caminhou com dificuldade até o carro, onde acenou para a imprensa e para um grupo de apoiadores que mantiveram vigília em frente ao hospital durante sua internação. Em breve declaração, agradeceu pelas orações e manifestações de apoio, enfatizando que seu foco agora é a recuperação.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhou a alta hospitalar e aguardou o marido entrar no veículo antes de se juntar a ele. O médico Cláudio Birolini, responsável pelo procedimento cirúrgico, alertou sobre a importância de evitar aglomerações e seguir uma dieta pastosa, além de reduzir o número de visitas nas próximas semanas.

A cirurgia, realizada no dia 13 de abril, teve duração de aproximadamente 12 horas e foi considerada uma das mais complexas desde a facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018. A obstrução intestinal foi causada por aderências decorrentes de cirurgias prévias. Bolsonaro havia sido internado inicialmente em um hospital no Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político.

“Espero que ele siga as orientações e o resguardo pelas próximas três ou quatro semanas”, declarou Birolini, enfatizando a necessidade de repouso. Apesar das recomendações médicas, Bolsonaro sinalizou a intenção de participar da “Marcha Pacífica da Anistia Humanitária”, agendada para o dia 7 de maio em Brasília. Em vídeo-chamada, ele afirmou: “Se tiver condições físicas, pelo menos lá na torre me faço presente”.

A equipe médica, contudo, reforça que a participação no evento não é recomendada. “Passamos as instruções para que ele não participe presencialmente do ato”, frisou Birolini. A preocupação é que a exposição a aglomerações possa comprometer sua recuperação e aumentar o risco de infecções. Mesmo diante das restrições, Bolsonaro parece determinado a marcar presença, ainda que de forma simbólica.

Fonte: http://revistaoeste.com

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