O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, obteve uma importante vitória na Justiça. O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) determinou a suspensão da investigação que o envolvia, após a concessão de um habeas corpus. A decisão judicial representa um alívio para o dirigente, que enfrentava acusações de envolvimento em suposto esquema de compra de votos.
O desembargador responsável pelo caso justificou a decisão com base na insuficiência de provas concretas. Segundo o magistrado, o conjunto probatório analisado não apresentou elementos que comprovassem a participação de Xaud em crime eleitoral. “Não restaram demonstrados elementos concretos de autoria e materialidade delitiva capazes de associar a participação do paciente na prática de crime eleitoral”, afirmou o desembargador.
A defesa de Samir Xaud, liderada pelo advogado Rafael de Alencar Carneiro, alegou que o presidente da CBF sofreu “grave constrangimento ilegal” devido à operação de busca e apreensão realizada na sede da entidade. Xaud era investigado por suposta ligação com a deputada Helena Lima (MDB-RR) e seu marido, Renildo Lima, alvos de investigação da Polícia Federal por suspeita de compra de votos em Roraima.
De acordo com as investigações, o nome de Samir Xaud foi mencionado em um áudio de Renildo Lima, no qual ele o citava como integrante do núcleo político do grupo investigado. Na gravação, Renildo afirmava que Xaud, por ter obtido 5 mil votos em eleições passadas, poderia garantir o apoio de eleitores. Samir Xaud, que também é filiado ao MDB, concorreu ao cargo de deputado federal em 2022, mas não foi eleito.
Em nota, Samir Xaud manifestou-se sobre a decisão judicial. “Sei de onde eu vim, sei quem eu sou e mantive a tranquilidade nos últimos dias, apesar da injustiça cometida e da grave exposição negativa da minha imagem”, declarou. O presidente da CBF também garantiu que seguirá trabalhando com foco, fé e honestidade em prol do futebol brasileiro.
Fonte: http://vistapatria.com.br
