A Polícia Federal (PF) encerrou a perícia no pen drive encontrado em um banheiro da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. Segundo informações divulgadas pelo jornalista César Tralli, da TV Globo, fontes ligadas à investigação consideraram o conteúdo do dispositivo como irrelevante para o andamento do inquérito em curso. A apreensão ocorreu durante uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A operação faz parte da apuração sobre uma possível tentativa de coação ao Judiciário, supostamente envolvendo Bolsonaro e seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O material apreendido foi encaminhado ao laboratório da PF para análise minuciosa, buscando identificar informações relevantes para a investigação.
Em resposta ao ocorrido, Jair Bolsonaro declarou: “Olha, uma pessoa pediu para ir ao banheiro, eu apontei o banheiro, e voltou com um pen drive na mão. Nunca abri um pen drive na minha vida. Eu não tenho nem laptop em casa para mexer com pen drive. A gente fica preocupado com isso”. A declaração busca minimizar a importância do achado e demonstrar desconhecimento sobre o conteúdo do dispositivo.
Além do pen drive, a PF também apreendeu US$ 14 mil em espécie, R$ 8 mil e uma cópia impressa de uma ação judicial protocolada nos Estados Unidos pela plataforma de vídeos Rumble contra Alexandre de Moraes. A ação alega censura e conta com o apoio do Trump Media & Technology Group, empresa ligada ao ex-presidente norte-americano Donald Trump, adicionando uma camada internacional ao caso.
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