Durante encontro com jornalistas no Rio de Janeiro, a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, reacendeu a discussão sobre sua famosa declaração de 2015 sobre “armazenar vento e sol”. A fala, que gerou grande repercussão e críticas à época, foi resgatada pela ex-presidente em meio a debates sobre a necessidade de modernização dos sistemas de energia renovável.
Rousseff argumenta que a declaração, proferida na Assembleia-Geral das Nações Unidas, foi mal interpretada. Segundo ela, a intenção era enfatizar a importância de desenvolver tecnologias para o armazenamento de energia proveniente de fontes renováveis como a solar e a eólica, dada a sua natureza intermitente e a necessidade de garantir a estabilidade na distribuição.
A ex-presidente relacionou o tema com o recente apagão que atingiu Portugal e Espanha, países com alta dependência de energia eólica e solar. Para Dilma, o incidente demonstra a urgência de investir em soluções que garantam a segurança e a continuidade do fornecimento de energia renovável. “Uma das áreas mais importantes é como armazenar energia eólica e energia solar e como estabilizar quando entra no grid”, afirmou.
Na 10ª reunião anual do NDB e da cúpula de finanças do Brics, Dilma Rousseff ressaltou a necessidade de modernizar os “grids”, sistemas de armazenamento e distribuição de energia renovável. Estes sistemas desempenham um papel fundamental no equilíbrio entre a oferta e a demanda, garantindo o fornecimento estável de energia limpa e renovável para a população.
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