A escalada da campanha do Partido dos Trabalhadores (PT) em direção à taxação de bilionários, bancos e empresas de apostas online tem provocado intensos debates e reações no cenário político. O senador Rogério Marinho (PL-RN) manifestou forte oposição à iniciativa, acusando o partido de promover uma divisão social no país. Suas críticas foram veiculadas através das redes sociais, amplificando o debate sobre a proposta.
Marinho argumenta que a retórica adotada pelo PT acirra tensões sociais. “Pobres contra ricos, pretos contra brancos, patrões contra empregados”, escreveu o senador em sua conta no X (antigo Twitter), alertando para os riscos de repetir experiências passadas que, segundo ele, prejudicaram o Brasil. A postagem gerou grande repercussão e endossou a polarização em torno da questão tributária.
O senador também criticou a invasão de um prédio do Itaú na Avenida Faria Lima, em São Paulo, por militantes de esquerda que protestavam a favor da taxação dos mais ricos. Marinho comparou a ação com manifestações de apoiadores da direita, alegando disparidade no tratamento legal. “Quando apoiadores nossos fazem isso, é cadeia. Com a esquerda, não dá em nada”, declarou, levantando questionamentos sobre a aplicação da lei em diferentes contextos políticos.
O incidente, que contou com a participação de cerca de 50 militantes, segundo a Polícia Militar, exibiu faixas com mensagens como “Taxação dos super-ricos já” e “o povo não vai pagar a conta”. A ação foi elogiada pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), que justificou a escolha do prédio do Itaú como um símbolo da concentração de riqueza no país, com custos de construção estimados em R$ 1,5 bilhão.
A campanha “Taxação BBB” (Bilionários, Bancos e Bets) do PT tem intensificado a narrativa sobre a disparidade tributária no Brasil. Através de vídeos e materiais de divulgação, o partido busca ilustrar a diferença de impostos pagos por diferentes classes sociais, defendendo a necessidade de uma reforma tributária que onere mais os mais ricos e promova maior justiça social.
Fonte: http://revistaoeste.com