A noite de terça-feira (25) em Cascavel, no Oeste do Paraná, foi marcada por uma tragédia que culminou na morte do policial militar Ariel Julio Rubenich, de 34 anos. O suspeito, identificado como Edson Ferreira da Cruz, confessou ter usado cocaína antes de iniciar uma fuga que resultou na perseguição fatal.
Edson, que possui um extenso histórico criminal, admitiu em depoimento o uso da droga momentos antes de ser abordado pela polícia. “Eu saí de casa, fui na distribuidora pegar uns refrigerantes e já ia voltar… no caminho eu parei o carro e fui usar [cocaína]. No que eu tava usando, vi a polícia… Eu me assustei e acelerei”, relatou o suspeito, detalhando o início da perseguição. A imprudência do suspeito teve consequências devastadoras.
Segundo o delegado Rogerson Salgado, Edson responderá por uma série de crimes, incluindo embriaguez ao volante, direção perigosa, dirigir sem CNH, homicídio qualificado, desobediência e resistência. Durante a fuga, o suspeito, dirigindo um Volkswagen Passat, teria fechado a motocicleta pilotada por Ariel, provocando a queda do policial.
Ariel foi prontamente socorrido e encaminhado ao hospital, mas, infelizmente, não resistiu aos graves ferimentos sofridos no acidente. A notícia da morte do policial causou grande comoção na comunidade e na corporação. O suspeito, por sua vez, foi localizado e preso na região do Hospital Universitário do Oeste (HUOP) após a perseguição.
Em um desdobramento trágico, a mãe de Edson Ferreira da Cruz faleceu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após sofrer um infarto ao saber da prisão do filho. A mulher foi socorrida, mas não resistiu, aumentando ainda mais a dimensão da tragédia que abalou Cascavel. Este caso serve como um doloroso lembrete dos perigos da combinação de drogas e direção, e das consequências devastadoras que podem resultar.
Fonte: http://ric.com.br
