Marcha da Maconha em São Paulo Defende Legalização e Reparação Histórica

A 17ª edição da Marcha da Maconha tomou as ruas da Avenida Paulista, em São Paulo, no último sábado, com o tema central “O Clima Tá Tenso”. O evento reuniu ativistas, artistas e representantes de movimentos sociais em defesa da legalização da cannabis, abordando questões de liberdade, direito e reparação.

A manifestação contou com a presença de figuras notáveis como o rapper Marcelo D2 e representantes do MST, evidenciando a convergência de diferentes lutas sociais. Luciano Carvalho, diretor estadual do MST, ressaltou a importância de unir forças contra a opressão estatal, o latifúndio e o preconceito.

Marcelo D2 expressou seu espanto com a persistência da ilegalidade da maconha no Brasil, especialmente em comparação com outros países da América do Sul. “É meio distópico que em 2025 seja necessário fazer uma marcha para legalizar a maconha”, afirmou o rapper, destacando o caráter comunitário e a relevância do evento.

O evento também abriu espaço para depoimentos impactantes, como o de Bekoy, que compartilhou sua experiência pessoal com o uso medicinal da cannabis. “Foi através da maconha que consegui viver. É por isso que eu estou aqui hoje [na marcha]. Para pedir a legalização. Vamos tratar a vida com essa planta. Essa planta salva vidas,” disse Bekoy.

A marcha enfatizou três pilares fundamentais: a “liberdade” para o uso da maconha sem repressão, o “direito” à legalização da planta e a “reparação” para aqueles que foram injustamente acusados de tráfico de drogas. A manifestação reforça a urgência do debate sobre a regulamentação da cannabis no Brasil.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

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