O Supremo Tribunal Federal (STF) foi palco de um encontro carregado de tensão nesta segunda-feira (9/6), quando Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, se encontraram antes de serem interrogados na ação penal que apura a suposta trama golpista. O breve contato físico entre os dois, um aperto de mão, contrastou com o peso das acusações que pairam sobre ambos.
Bolsonaro chegou cedo à Primeira Turma do STF, dirigindo-se ao banheiro adjacente ao plenário, onde permaneceu por cerca de dez minutos. Ao retornar, encontrou Cid já sentado entre os réus, ao lado de seu advogado, Cézar Bittencourt. Foi nesse momento que o ex-presidente se aproximou para cumprimentá-lo, em um gesto que chamou a atenção dos presentes.
Cid, visivelmente nervoso, levantou-se para apertar a mão de Bolsonaro. A ansiedade era palpável enquanto aguardava ser chamado para depor perante o ministro Alexandre de Moraes. Nesse ínterim, demonstrou respeito hierárquico ao prestar continência aos generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, também réus e ex-ministros do governo Bolsonaro presentes na Turma.
O encontro entre Bolsonaro e Cid, ainda que breve e protocolar, adiciona um novo capítulo à complexa narrativa da investigação sobre a tentativa de golpe. O silêncio e a linguagem corporal dos envolvidos certamente serão objeto de análise minuciosa nos próximos desdobramentos do caso.
Fonte: http://vistapatria.com.br
