Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta e apontado como um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi transferido para a Penitenciária Federal em Brasília. A operação ocorreu após sua prisão na Bolívia, onde se apresentou a uma unidade policial para tratar de questões migratórias, utilizando um documento falso.
A prisão de Tuta, que estava foragido desde 2020, representa um duro golpe contra a organização criminosa. O Ministério da Justiça divulgou imagens do momento em que Tuta embarcava em um avião da Polícia Federal em Santa Cruz, na Bolívia. A transferência envolveu uma grande operação com 50 policiais federais, demonstrando a alta periculosidade do detento.
A escolta de Tuta até a penitenciária de segurança máxima em Brasília contou com 18 agentes da Polícia Penal Federal, além do apoio das polícias Militar e Civil do Distrito Federal. Essa demonstração de força garante a segurança do processo e a integridade da custódia do criminoso.
“O criminoso ficará detido em presídio de segurança máxima do Sistema Penitenciário Federal (SPF), cujo objetivo é isolar lideranças criminosas e presos de alta periculosidade”, informou a Polícia Federal em nota. Essa medida visa impedir que Tuta continue comandando atividades ilícitas de dentro da prisão.
Tuta é condenado a 12 anos de prisão no Brasil por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Ao ser preso na Bolívia, ele apresentou um documento falso em nome de Maycon da Silva, mas a falsidade foi rapidamente detectada, acionando a Interpol e a Polícia Federal. Detalhes da prisão serão apresentados em coletiva de imprensa com autoridades como o Ministro da Justiça, o Diretor-Geral da PF e o Secretário-Geral da Interpol.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br