Banco Central Age Contra Crime Organizado: Limites no Pix e TED Visam Proteger Fintechs e o Sistema Financeiro

O Banco Central (BC) anunciou medidas drásticas para combater o crescente ataque do crime organizado ao sistema financeiro brasileiro. Gabriel Galípolo, presidente do BC, classificou fintechs e outras instituições financeiras como “vítimas” dessas ações criminosas, que têm se intensificado nos últimos meses.

Em resposta, o BC impôs um limite de R$ 15.000 para transferências via TED (Transferência Eletrônica Disponível) e Pix, aplicável tanto a instituições de pagamento não autorizadas quanto àquelas que acessam o sistema financeiro através de PSTIs (Prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação). A medida visa dificultar movimentações financeiras ilícitas e proteger o sistema contra fraudes e desvios.

Galípolo enfatizou a união do sistema financeiro no combate ao crime organizado. “Faria Lima ou Fintech são as vítimas do crime organizado”, declarou, reconhecendo a importância da inclusão financeira promovida tanto por bancos tradicionais quanto por novos entrantes. Ele também ressaltou o avanço tecnológico do Brasil no setor financeiro, admirado internacionalmente.

As medidas, aprovadas em reunião da diretoria do BC, permitem que empresas que comprovem a adoção de rigorosos controles de segurança da informação sejam dispensadas do limite de R$ 15.000 por até 90 dias. A norma entra em vigor após a publicação, prevista para o final desta sexta-feira.

O BC justifica a medida com base em recentes ataques cibernéticos que expuseram fragilidades no sistema financeiro. Casos como a invasão à C&M Software e os desvios de R$ 710 milhões de instituições financeiras, incluindo o HSBC Brasil e a Artta, demonstram a urgência de reforçar a segurança do sistema e proteger os recursos das instituições e seus clientes.

Fonte: http://www.poder360.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *