A Itaipu Binacional tem demonstrado que investir em práticas agrícolas sustentáveis pode gerar benefícios que vão além da produção de alimentos. Pesquisas recentes no Paraná e Mato Grosso do Sul comprovam que as ações de conservação de solos promovidas pela empresa resultam em maior disponibilidade de água, essencial para a produção de energia e para a resiliência das propriedades rurais frente às mudanças climáticas.
Um dos pilares dessa transformação é a Ação Integrada de Solo e Água (Aisa), uma parceria entre Itaipu, Embrapa, IDR-Paraná, Esalq/USP e Faped. O programa avalia o impacto de técnicas como terraceamento, plantio direto com diversificação de culturas e proteção de nascentes, comparando-as com áreas que não adotam essas práticas. Os resultados revelam um aumento significativo na infiltração da água no solo e uma redução drástica na perda de nutrientes.
De acordo com o engenheiro agrônomo Hudson Lissoni Leonardo, coordenador do programa pela Itaipu, as técnicas promovem melhores condições de infiltração e drenagem da água da chuva, aumentando a disponibilidade hídrica para as plantas. “Isso faz com que culturas nessas áreas sejam mais resistentes a períodos de seca, proporcionando melhores índices de produtividade e de estabilidade de produção ao longo do tempo”, explica.
Os benefícios se estendem à produção de energia, já que a conservação dos recursos hídricos na bacia hidrográfica garante água de qualidade para a geração hidrelétrica. A Itaipu já implantou mais de 116 mil hectares de terraceamento e oferece assistência técnica a milhares de famílias de agricultores, demonstrando o compromisso da empresa com a sustentabilidade.
“A Itaipu comprova na prática que existe uma conexão muito forte entre o meio ambiente, água, produção de alimentos e geração de energia”, afirma o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri. Ao atuar nessa conexão, a empresa gera benefícios para o bem-estar das pessoas, com consequências positivas para o enfrentamento das mudanças climáticas.
O diretor de Coordenação, Carlos Carboni, complementa: “Não há geração hidrelétrica que se sustente onde o meio ambiente é degradado. E, como o reservatório da Itaipu está inserido em um dos principais polos de produção de alimentos do País, é imprescindível atuar junto aos produtores rurais para que adotem boas práticas que garantam a sustentabilidade da agricultura, o que é bom para a usina e para toda a sociedade”.
Fonte: http://ric.com.br