O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lançou fortes acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após o sequestro de sua mãe e avós. Segundo o parlamentar, o crime estaria ligado a supostos “vazamentos seletivos” promovidos pelo ministro. O caso, que envolveu momentos de terror e violência, está sendo investigado pelas autoridades do Rio de Janeiro.
De acordo com relatos de Eduardo e Flávio Bolsonaro nas redes sociais, o sequestro e assalto ocorreram na residência da mãe e dos avós em Resende, interior do Rio de Janeiro, no último domingo, 24. Eduardo Bolsonaro detalhou o ocorrido, descrevendo como os criminosos armados invadiram a casa do casal de idosos, ambos com mais de 80 anos, onde sua mãe também estava presente.
“Amordaçaram meus avós, humilharam minha mãe, reviraram a casa inteira”, lamentou Eduardo Bolsonaro. O parlamentar qualificou a situação como “uma cena de terror que nenhuma família deveria passar”. A declaração expressa a indignação e o sofrimento da família diante da violência sofrida.
Eduardo Bolsonaro não hesitou em responsabilizar o ministro Alexandre de Moraes e agentes da Polícia Federal pelo ocorrido. “E tudo isso acontece depois dos vazamentos seletivos e perseguições de Moraes, que expõem nossos familiares como alvos fáceis”, afirmou o deputado, questionando os limites da suposta “sede de vingança” do ministro. As acusações inflamam ainda mais o debate político em torno das ações do STF.
Segundo o relato do deputado, os criminosos teriam ligado a ação à família Bolsonaro, exigindo dinheiro e mencionando repasses supostamente feitos por Jair Bolsonaro aos avós. Diante da ausência de dinheiro em espécie, os assaltantes levaram anéis, celulares e o carro da família. Eduardo Bolsonaro enfatizou a necessidade de analisar o caso dentro de um contexto político mais amplo, classificando-o como parte de uma “guerra” travada pela família.
As declarações do deputado geraram grande repercussão e reacenderam o debate sobre a segurança de figuras públicas e seus familiares. A Polícia Civil do Rio de Janeiro foi acionada e está investigando o caso. A expectativa é que as forças de segurança consigam localizar e prender os responsáveis pelo crime.
Eduardo Bolsonaro finalizou com um questionamento sobre os mandantes do crime: “Que a Polícia Civil e Militar do Rio de Janeiro consiga, com rapidez, prender esses criminosos. Mas fica a pergunta que ecoa no coração de todos nós: quem realmente está por trás desse horror?”. O caso segue em aberto, com investigações em andamento e a expectativa de que os culpados sejam identificados e punidos.
Fonte: http://revistaoeste.com