Em um desfile cívico-militar marcado pela celebração da soberania nacional, Brasília se vestiu de verde e amarelo neste domingo, 7 de setembro. Personagens emblemáticos como o Curupira, Zé Gotinha e o tamanduá-bandeira Labareda abrilhantaram a Esplanada dos Ministérios, que se tornou palco de um espetáculo vibrante e repleto de simbolismo.
O público, que lotou as arquibancadas, acompanhou atentamente a passagem de estudantes, atletas e militares, que juntos transmitiram mensagens de otimismo sobre o futuro do país, a importância da COP30 e a valorização da identidade brasileira. A grandiosidade do evento ficou evidente com a exibição de uma bandeira gigante do Brasil, com 140 metros quadrados, carregada por voluntários vestidos com as cores da nação.
Além dos símbolos tradicionais, o desfile também abriu espaço para a conscientização ambiental, com a participação de jovens carregando mudas de árvores nativas, representando a esperança em um futuro mais verde e sustentável para o Brasil. A iniciativa reforçou a importância da preservação do meio ambiente como pilar fundamental da soberania nacional.
O professor Leonardo Farias da Cunha, que prestigiou o desfile com sua família, expressou sua satisfação com a mensagem transmitida. “É importante o país se afirmar soberano, independente, valorizar suas tradições e o povo Brasileiro”, declarou, ressaltando a relevância do evento para o fortalecimento do patriotismo e da identidade nacional.
Nem todos os presentes, no entanto, tiveram a mesma experiência positiva. Apesar do esquema de segurança reforçado, alguns espectadores relataram dificuldades para acessar as áreas reservadas, como a técnica de enfermagem Iara Vieira, que lamentou a distância do local do desfile. A professora Maria de Lourdes dos Santos, por sua vez, conseguiu um lugar na arquibancada após ser informada que não havia espaço na área destinada a cadeirantes, e celebrou o evento: “Temos mesmo que defender a nossa soberania”.
O estudante Eddy Heredia Nascimento, veterano dos desfiles de 7 de setembro, destacou a importância da escolha do Curupira como símbolo da COP30. “Nós temos a maior floresta tropical do mundo, então a gente precisa cuidar dela e cuidar dessa riqueza é ser soberano”, afirmou, ressaltando a ligação entre a preservação ambiental e a garantia da soberania brasileira.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br