O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, assegurou neste domingo (7.set.2025) que o Brasil manterá sua trajetória de crescimento econômico, mesmo diante das recentes tensões com os Estados Unidos. A declaração, proferida durante um ato da esquerda em São Paulo, faz alusão às tarifas impostas pelos EUA e às sanções direcionadas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e membros do governo Lula.
O evento, que reuniu figuras importantes como o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) e o ex-ministro José Dirceu, foi palco para a defesa da soberania nacional. Marinho, em contato com jornalistas, reafirmou o compromisso do país com a geração de empregos e a distribuição de renda, independentemente das adversidades externas.
“O Brasil é dos brasileiros. Vamos demonstrar para o mundo que nosso país vai continuar caminhando de cabeça erguida. Apesar dos Estados Unidos, vamos continuar crescendo, gerando emprego e distribuindo renda”, enfatizou o ministro, transmitindo uma mensagem de confiança e resiliência.
Além das questões econômicas, Marinho abordou o polêmico projeto de anistia que tramita na Câmara dos Deputados, visando perdoar os envolvidos nas invasões de 8 de janeiro de 2023 e o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe. O ministro defendeu a autonomia do STF para conduzir as investigações, argumentando que “alguém que pede anistia antes de ser condenado, é confissão”.
As pautas do ato da esquerda incluíram o fim da escala 6×1, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução salarial, a tributação dos super-ricos, a punição dos responsáveis pelos atos de 8 de janeiro e a regulamentação das redes sociais contra fake news. Manifestações similares foram programadas em diversas capitais do país.
Enquanto a esquerda se mobilizava na Praça da República, apoiadores do ex-presidente Bolsonaro se preparam para um ato na Avenida Paulista, com pautas como a anistia e a defesa da liberdade religiosa e de expressão. As manifestações simultâneas representam um teste de força nas ruas e evidenciam a polarização política no país.
Fonte: http://www.poder360.com.br