Um terremoto político sacode a Europa: pela primeira vez, partidos e líderes de direita lideram as intenções de voto nas três maiores economias do continente – França, Reino Unido e Alemanha. A informação, divulgada pelo Wall Street Journal, sinaliza uma mudança significativa no panorama político europeu, desafiando as estruturas tradicionais de poder.
O descontentamento popular com a imigração e a persistente crise econômica são apontados como os principais catalisadores dessa onda conservadora. O WSJ destaca que esses fatores contribuíram para o desgaste dos partidos estabelecidos, abrindo espaço para o crescimento de alternativas de direita.
Na França, Jordan Bardella, do Rally Nacional, desponta como o favorito nas pesquisas. No Reino Unido, o Reform UK, liderado por Nigel Farage, superou tanto o Partido Trabalhista quanto os Conservadores. Já na Alemanha, a Alternativa para a Alemanha (AfD) se consolida à frente da CDU/CSU.
O senador americano JD Vance já havia alertado, na Conferência de Segurança de Munique, para os riscos da censura e da cultura do cancelamento no controle do debate público, argumentando que tal estratégia poderia agravar a reação popular. Seis meses depois, a ascensão da direita parece validar esse diagnóstico, refletindo uma crescente revolta contra o controle do discurso e das opiniões.
Martin de Luca, advogado de Donald Trump, comentou a reportagem do WSJ no X/Twitter, enfatizando que a crescente popularidade da direita persiste apesar das tentativas de silenciamento. “Não importa quantos candidatos sejam proibidos de competir nas eleições, quantas plataformas sejam bloqueadas ou quantos usuários sejam silenciados, a opinião pública continua mostrando que a direita está em alta no mundo inteiro”, escreveu.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br