O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrentará o Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de 2 de setembro de 2025, em um julgamento histórico por acusações de tentativa de golpe de Estado. A repercussão do caso transcendeu as fronteiras brasileiras, com veículos de comunicação influentes como *The Economist*, *New York Times*, *Bloomberg*, *The Guardian* e *Le Monde* dedicando extensa cobertura ao processo.
O julgamento marca um ponto de inflexão na história do Brasil, sendo a primeira vez que um ex-presidente é levado a julgamento sob a acusação de conspirar para permanecer no poder após a derrota eleitoral. *The Economist* ressalta que o desfecho do caso Bolsonaro poderá inaugurar um novo ciclo político, potencialmente atenuando a polarização que tem marcado o cenário nacional.
A revista britânica *The Economist* publicou uma série de reportagens sobre o caso, traçando paralelos entre a situação no Brasil e nos Estados Unidos, onde o ex-presidente Donald Trump também enfrenta acusações de tentar reverter resultados eleitorais. “O Brasil oferece aos Estados Unidos uma lição de maturidade democrática”, afirmou a publicação, destacando o compromisso do país em salvaguardar e fortalecer suas instituições.
Enquanto isso, o *New York Times* reporta que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, intensificou as medidas restritivas contra Bolsonaro, após a descoberta de um rascunho de pedido de asilo à Argentina. “As autoridades brasileiras se mobilizaram para apertar ainda mais as rédeas sobre o ex-líder, em meio a crescentes preocupações de que ele possa tentar fugir”, noticiou o jornal norte-americano.
As tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos também ganharam destaque na cobertura internacional. A *Bloomberg* informou sobre a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros por parte do governo Trump, mencionando ainda o cancelamento de vistos de autoridades brasileiras. *The Guardian*, por sua vez, reportou que especialistas jurídicos consideram a condenação de Bolsonaro “quase certa”, dada a robustez das evidências apresentadas.
Fonte: http://www.poder360.com.br
