Cantor Sertanejo com Passado Crimininoso é Executado a Tiros em Campo Grande

O cantor sertanejo Yuri Ramirez, de 47 anos, foi brutalmente assassinado em sua residência em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no último sábado. Conhecido por sua carreira musical, Ramirez também carregava um histórico criminal extenso, que incluía condenações por tráfico de drogas. O crime ocorreu enquanto ele cumpria pena em regime domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica.

Dois homens armados invadiram a casa, se identificando como policiais, e executaram Ramirez com múltiplos disparos. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio qualificado, buscando identificar os autores e a motivação por trás do assassinato. A perícia encontrou 12 cápsulas de pistola no local do crime, evidenciando a violência da ação.

A trajetória de Yuri Ramirez no mundo da música começou na adolescência, inicialmente no rock, mas migrou para o sertanejo. Em 2020, formou uma dupla e se apresentou em diversos estados, posteriormente seguindo carreira solo. Ele chegou a dividir o palco com artistas renomados como Maria Cecília e Rodolfo.

Em entrevista à TV Morena, em 2024, o cantor revelou sua prolífica produção musical, afirmando compor de três a quatro canções por semana, acumulando cerca de 240 músicas inéditas. Entre seus lançamentos, destacam-se “Boca Errada” e “Novo Engano”, lançadas em outubro de 2024. No entanto, sua presença nas redes sociais era discreta.

O passado criminal de Ramirez é marcado por prisões por estupro, tráfico de drogas e posse ilegal de armas. Em 2018, ele foi detido em Goiânia com documentos falsos, sendo apontado pela Polícia Civil de Goiás como tendo ligação com uma facção criminosa. Suas atividades criminosas incluíam o comércio de grandes quantidades de maconha e o contrabando de armas.

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul segue investigando o caso, buscando esclarecer se o assassinato tem relação com o histórico criminal de Yuri Ramirez. A investigação está registrada na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol e busca identificar os autores que se passaram por policiais.

Fonte: http://revistaoeste.com

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