O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para um julgamento sem precedentes na história do Brasil. Na terça-feira, 2 de setembro de 2025, Jair Bolsonaro enfrentará a Justiça, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado. Ele dividirá o banco dos réus com sete aliados, em um processo que promete abalar o cenário político nacional.
Desde a redemocratização, o STF julgou casos de grande magnitude, como o impeachment de Fernando Collor, o escândalo do mensalão, a Operação Lava Jato e a condenação de Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, nenhum desses processos envolveu a análise da responsabilidade direta de um ex-presidente em uma alegada tentativa de subverter a ordem democrática.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Bolsonaro de orquestrar uma organização criminosa com o objetivo de minar a democracia. A denúncia aponta que o ex-presidente disseminou desconfiança sobre o sistema eleitoral, tentou manipular o resultado das eleições de 2022 e, posteriormente, articulou com militares um plano de ruptura institucional para se manter no poder.
As investigações da Polícia Federal (PF) sustentam a acusação de que o plano golpista previa até mesmo a prisão e o assassinato de adversários políticos, incluindo o presidente eleito e o ministro Alexandre de Moraes. Tais alegações serão agora analisadas pelos cinco ministros da 1ª Turma do STF, em um julgamento que definirá o futuro político e jurídico de Bolsonaro.
Para entender a fundo o caso que levou Bolsonaro ao banco dos réus, apresentamos uma cronologia dos principais acontecimentos. Acompanhe os passos da investigação, a denúncia da PGR, a abertura das ações penais, os depoimentos de testemunhas e réus, e a fase final do processo que culminou no agendamento do julgamento histórico.
Fonte: http://www.poder360.com.br