O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, nesta quarta-feira (27), a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República (PGR), consolidando sua permanência à frente do Ministério Público Federal por mais dois anos. A decisão, no entanto, ainda depende da aprovação do Senado Federal, após sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
A recondução de Gonet ocorre em um momento crucial, marcado pela iminência do julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), agendado para 2 de setembro. O ex-presidente é acusado de envolvimento em tentativas de golpe após as eleições de 2022, o que adiciona um peso significativo à atuação do PGR neste período.
Em um movimento que antecedeu a oficialização de sua recondução, Gonet solicitou o reforço da segurança em torno de Bolsonaro, demonstrando sua preocupação com a ordem pública. Em ofício enviado ao STF, o procurador defendeu a presença constante de equipes policiais, ressaltando a importância de uma vigilância que não seja intrusiva ou perturbadora para o ex-presidente e seus vizinhos.
“Recomenda-se equipes de prontidão em tempo integral, sem que isso seja intrusivo ao ambiente domiciliar ou perturbador à vizinhança”, escreveu Gonet, evidenciando um cuidado em equilibrar a necessidade de segurança com o respeito à privacidade e ao bem-estar do ex-presidente. A atuação de Gonet, portanto, ganha ainda mais relevância no cenário político e jurídico nacional.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br
