Um levantamento recente revela um cenário surpreendente: muitos brasileiros desconhecem ou negligenciam a existência de saldos bancários e outros valores financeiros deixados por familiares falecidos. A pesquisa, realizada por uma plataforma especializada em planejamento pós-perda, aponta que quantias significativas, variando entre R$ 10 mil e R$ 50 mil por pessoa, permanecem sem resgate.
Essa realidade, embora impactante, demonstra a falta de informação e planejamento financeiro familiar em momentos delicados. “Muitas vezes, as famílias estão lidando com o luto e a burocracia do inventário, e acabam por não priorizar a busca por esses valores”, explica um especialista da área.
As consequências dessa inércia podem ser diversas, desde a perda do poder de compra do dinheiro pela inflação até a dificuldade em arcar com custos inesperados relacionados ao falecimento. A legislação brasileira garante aos herdeiros o direito de requerer esses valores, mediante a apresentação da documentação necessária.
Para evitar que essa situação se repita, especialistas recomendam a organização prévia de documentos financeiros e a comunicação clara entre os membros da família sobre a existência de contas bancárias, investimentos e outros ativos. Esse planejamento, por mais simples que seja, pode fazer toda a diferença no futuro, garantindo o acesso a recursos importantes e evitando transtornos desnecessários em um momento já tão difícil.
A pesquisa, com foco inicial na região de Guarapuava, pretende expandir sua abrangência para todo o país, buscando conscientizar a população sobre a importância do planejamento financeiro sucessório e o direito de resgatar valores deixados por entes queridos.
Fonte: http://gmaisnoticias.com