Tremor de Magnitude 2.6 Assusta Moradores de Ponta Grossa; Detonações em Mina Investigadas

Um tremor de terra, com magnitude de 2.6 na escala Richter, assustou moradores de Ponta Grossa na tarde da última sexta-feira, 15 de março. Bairros como Jardim Carvalho, Neves e Uvaranas foram os que mais sentiram o impacto, gerando apreensão na população. Apesar do susto, as autoridades confirmaram que não houve registro de vítimas ou danos materiais significativos.

O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) registrou o tremor às 15h24. A escala Richter, utilizada para medir a magnitude de terremotos, classifica o evento como de baixa intensidade. Para efeito de comparação, o maior terremoto já registrado no mundo atingiu a magnitude de 9.5 no Chile, em 1960.

A ocorrência mobilizou o Corpo de Bombeiros, que recebeu diversos chamados de moradores dos bairros afetados. Em resposta, a corporação iniciou um contato com empresas mineradoras da região, buscando identificar a possível causa do tremor.

Uma das mineradoras informou que realizou detonações na mina Bocaina, localizada a aproximadamente 22 km do centro de Ponta Grossa, próximo ao horário do tremor. A empresa ressaltou que as detonações são acompanhadas pelo Exército Brasileiro e ocorrem, em média, a cada dois meses.

Diante da possível relação entre as detonações e o tremor, pesquisadores do Observatório Nacional (ON), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), irão analisar os dados coletados. O objetivo é confirmar se o abalo sísmico teve origem natural ou se foi provocado pela atividade humana. Segundo a escala Richter, tremores com magnitude até 2.5 geralmente não são sentidos, enquanto aqueles entre 2.5 e 5.4 podem ser percebidos, mas causam apenas pequenos danos. O evento em Ponta Grossa, com magnitude de 2.6, se enquadra nessa segunda categoria, sendo considerado leve e sem risco significativo de destruição.

Fonte: http://massa.com.br

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