Brasil Condena Morte de Jornalistas em Gaza e Exige Retirada de Tropas Israelenses

O governo brasileiro, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, elevou o tom contra Israel em nova nota divulgada nesta segunda-feira, expressando forte condenação ao que classificou como o “assassinato” de seis jornalistas na Faixa de Gaza. Segundo o comunicado oficial, o ataque foi atribuído às forças israelenses e ocorreu na noite de 10 de agosto.

O Ministério das Relações Exteriores detalhou que os jornalistas foram vítimas de um bombardeio aéreo enquanto se encontravam próximos ao hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza. O governo brasileiro classificou o incidente como “um novo ato de flagrante violação ao direito internacional humanitário e ao exercício da liberdade de imprensa”.

A nota do Itamaraty destaca que o número de jornalistas mortos em Gaza desde o início do conflito já ultrapassa 240, ressaltando que “a cifra é eloquente quanto às sucessivas violações cometidas no período contra profissionais de imprensa”. O governo brasileiro solicitou formalmente que Israel garanta a segurança dos jornalistas e o livre exercício de seu trabalho em Gaza, além de suspender as restrições à entrada de profissionais da imprensa internacional no território.

Em uma série de manifestações recentes, o governo Lula tem expressado crescente preocupação com a situação em Gaza. No sábado anterior, o ministério já havia manifestado seu descontentamento com a decisão israelense de expandir as operações militares na região, temendo um agravamento da crise humanitária.

O comunicado reiterou o apelo do Brasil pela “retirada completa e imediata das tropas israelenses do território” e reforçou a necessidade urgente de um cessar-fogo permanente, da libertação de todos os reféns e da entrada irrestrita de ajuda humanitária. A postura crítica do governo Lula em relação a Israel tem sido constante desde o início de seu terceiro mandato, culminando em tensões diplomáticas e na declaração de Lula como *persona non grata* por Israel em 2024, após declarações consideradas ofensivas.

Fonte: http://revistaoeste.com

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