Em uma declaração que reacende tensões globais, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comunicou a jornalistas estrangeiros em Jerusalém, neste domingo, 10 de agosto de 2025, a iminente implementação de um plano para a ocupação total da Faixa de Gaza. O foco inicial seria a Cidade de Gaza, o principal centro urbano do território palestino atualmente sob controle do Hamas.
Netanyahu justificou a ação alegando que, “diante da recusa do Hamas de abaixar as armas”, Israel não teria “outra alternativa a não ser terminar o trabalho e derrotar o Hamas”. Ele ainda argumentou que essa seria “a melhor forma de acabar com a guerra e a melhor forma de encerrá-la rapidamente”, apesar do crescente clamor internacional por um cessar-fogo e soluções diplomáticas.
A decisão ocorre em meio a relatos alarmantes de fome generalizada na Faixa de Gaza, que tem sido alvo de intensos bombardeios desde o ataque de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas matou 2.100 israelenses e fez 250 reféns. Autoridades locais palestinas estimam que o número de vítimas fatais no território palestino já ultrapassa a marca de 60.000.
O plano de Netanyahu inclui o estabelecimento de “uma zona de segurança na fronteira de Gaza com Israel para impedir futuras incursões terroristas”. Além disso, prevê a implantação de “uma administração civil em Gaza, buscando viver em paz com Israel”, delineando o que o primeiro-ministro descreve como “nosso plano para o pós-Hamas”, conforme reportado pela Rádio França Internacional.
Fonte: http://www.poder360.com.br
