O Coritiba enfrenta um momento de instabilidade em seus domínios. Após o empate sem gols contra a Chapecoense, na última sexta-feira (8), o técnico Mozart admitiu a crescente preocupação com a sequência de três jogos sem vitória no Couto Pereira. A pressão aumenta sobre o Coxa, que busca reencontrar o caminho das vitórias diante de sua torcida na Série B.
Diante do cenário desafiador, Mozart reconheceu a necessidade de mudanças. “Nós temos que nos reinventar”, declarou o treinador em coletiva, destacando a importância de encontrar novas alternativas táticas para superar as dificuldades impostas pelos adversários. A responsabilidade de reverter a situação recai sobre seus ombros, com a promessa de buscar soluções para o desempenho em casa.
A estratégia defensiva adotada pelos oponentes no Couto Pereira tem sido um obstáculo para o Coritiba, como apontou Mozart. “Não é uma situação tão simples enfrentar oito, nove, dez jogadores atrás da linha da bola”, analisou o técnico, que enfatizou a necessidade de a equipe produzir mais ofensivamente para superar as barreiras impostas. A busca por um jogo mais incisivo é o foco do trabalho nos próximos dias.
Além das questões táticas, Mozart também expressou insatisfação com a queda de rendimento da equipe durante as partidas. O treinador lamentou a disparidade entre o desempenho do primeiro e do segundo tempo contra a Chapecoense, reconhecendo a importância de equilibrar a produção ao longo dos 90 minutos para alcançar a consistência desejada. O objetivo é ter um Coritiba mais regular e eficaz em ambas as etapas do jogo.
Contrariando especulações, Mozart descartou a necessidade de reforços imediatos para o elenco. O técnico aposta na intensificação dos treinamentos como principal ferramenta para aprimorar o desempenho da equipe e superar os desafios que se apresentam. “Não vejo outra coisa que possamos fazer que não seja intensificar os treinamentos. O resto é tudo conversa fiada”, resumiu o comandante, confiante na capacidade do grupo em evoluir e retomar o caminho das vitórias.
Fonte: http://ric.com.br
