Uma cena de tensão marcou o início da sessão na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (7 de agosto de 2025). O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi ao chão logo após a abertura dos trabalhos pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). O incidente desencadeou uma troca de acusações acalorada entre parlamentares.
Ferreira utilizou suas redes sociais para acusar a deputada Camila Jara (PT-MS) de tê-lo empurrado. Em sua postagem no X, o deputado escreveu: “Parabéns por mostrar ao Brasil quem realmente você é”. O incidente ocorreu em meio a um clima já tenso na Câmara, com a oposição prometendo obstruir os trabalhos.
A deputada Camila Jara, por sua vez, negou veementemente as acusações. Em nota oficial, sua assessoria destacou suas características físicas – “1,60 metro de altura, 49 quilos e em tratamento contra um câncer” – refutando a alegação de que ela teria agredido Ferreira com um soco. A assessoria classificou a acusação como injusta e desproporcional.
A resposta de Nikolas Ferreira não tardou, com o deputado ironizando a nota de Camila Jara e a chamando de “jararaca”. Em nova postagem, ele questionou a validade das alegações da deputada, insinuando que seu porte físico a isentaria de responsabilidade. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) também se manifestou, alegando que Camila Jara teria agredido Nikolas Ferreira com um “soco no saco”, acirrando ainda mais a polêmica.
A confusão na Câmara tem raízes na decisão da oposição de obstruir os trabalhos do Congresso em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Senadores e deputados da oposição anunciaram que impediriam as votações no plenário até que suas demandas fossem atendidas. Em meio a esse cenário de alta tensão, o incidente envolvendo Nikolas Ferreira e Camila Jara elevou ainda mais a temperatura no Legislativo.
Fonte: http://www.poder360.com.br