Os gastos do governo federal com diárias e passagens aéreas atingiram a marca de R$ 1,7 bilhão no primeiro semestre de 2025, um aumento de 8,5% em relação ao mesmo período de 2024, já corrigidos pela inflação. Este montante, registrado sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), representa o maior valor para o período desde 2014, quando Dilma Rousseff (PT) estava no poder, conforme dados do Tesouro Nacional.
O relatório do resultado primário de junho de 2025 revela que as despesas com diárias somaram R$ 1 bilhão, um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior. Paralelamente, os gastos com passagens e locomoção registraram um aumento de 8,2% no mesmo período, demonstrando uma tendência de elevação nos custos relacionados a viagens.
Um comparativo entre os governos Lula e Bolsonaro revela um aumento expressivo nos gastos com viagens. O custeio total de viagens de janeiro a junho nos anos de 2023, 2024 e 2025 atingiu R$ 4,6 bilhões, superando em 46% os R$ 3,2 bilhões gastos durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período entre 2019 e 2022.
É importante notar que os gastos com viagens foram significativamente impactados pela pandemia, com quedas acentuadas em 2020 e 2021 devido às restrições de deslocamento. No entanto, houve uma retomada expressiva em 2022, com um aumento de 100,6% em relação ao ano anterior.
Um fator que pode contribuir para o aumento dos gastos é o maior número de ministérios no governo atual, totalizando 38, em comparação com os 23 do governo Bolsonaro. Essa expansão da estrutura administrativa implica em mais viagens e hospedagens para ministros e seus auxiliares, influenciando o montante total gasto em diárias e passagens.
Fonte: http://www.poder360.com.br