Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares de oposição se reuniram neste domingo (3) em diversas cidades brasileiras para protestar contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os manifestantes pedem o impeachment de ambos, além de defenderem a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. A mobilização, que ganhou força nas últimas semanas, busca intensificar a pressão sobre o governo e o Judiciário.
Lideranças como o pastor Silas Malafaia e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) convocaram os atos, marcando presença na Avenida Paulista, em São Paulo, onde se concentrou grande número de manifestantes. “A ideia é marcar posição contra o que classifica como ‘abusos’ do Supremo e reforçar a narrativa de perseguição política”, declarou Malafaia. O ex-presidente Bolsonaro não compareceu presencialmente devido às medidas cautelares impostas por Moraes.
A pauta dos protestos incluiu a defesa da anistia aos presos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou que este será o principal tema de debate da bancada na retomada dos trabalhos do Congresso. A pressão por essa anistia é um dos principais pontos de convergência entre os manifestantes.
A adesão ao movimento também veio do Partido Novo, que, em nota, criticou a “aliança política” entre o STF e o governo petista. A sigla defende o impeachment tanto de Moraes quanto de Lula, alinhando-se às demandas apresentadas nas manifestações. O cenário político permanece tenso, com oposição buscando meios de contestar as ações do governo e do Judiciário.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br
