Uma academia em Lancashire, Inglaterra, gerou indignação ao implementar uma restrição controversa: mulheres com mais de 25 anos estão proibidas de treinar em horários específicos durante a semana. A medida, que visa supostamente “atender melhor as jovens associadas”, tem provocado debates acalorados e acusações de discriminação.
A proibição impede o acesso feminino à academia entre 15h30 e 19h, um período de alta demanda. A justificativa interna da administração, que prioriza a experiência das clientes mais jovens, inflamou ainda mais a controvérsia, desencadeando uma onda de críticas online e offline.
A repercussão nas redes sociais foi imediata e intensa. Usuários expressaram sua revolta diante da política segregacionista, questionando a lógica por trás da decisão e a mensagem que ela transmite sobre o valor e a importância das mulheres mais maduras na sociedade. Uma usuária chegou a especular: “Suspeito que haja alguma pessoa insuportável no comando, que quer um ambiente jovem, descolado e moderno, e por isso não se importa em perder as mulheres de meia-idade, consideradas chatas e ultrapassadas”.
Além da restrição de horário, o jornal Metro reportou que a academia adota uma política ainda mais restritiva após as 19h, tornando-se um espaço exclusivo para homens. Até o momento, a academia não emitiu nenhum comunicado oficial para esclarecer ou defender suas políticas, mantendo-se em silêncio diante da crescente onda de críticas.
O caso levanta questões importantes sobre inclusão, respeito e igualdade de gênero em espaços públicos e privados. Resta saber se a academia reconsiderará suas políticas à luz da intensa reação negativa e do potencial dano à sua reputação.
Fonte: http://massa.com.br