Quem sumiu do mapa eleitoral foi o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável e ex-prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD), sem partido, no PSD ele não terá espaço, as candidaturas de Alexandre Curi (PSD), Darci Piana e Guto Silva contam com mais simpatia do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) do que a dele; já no Progressistas que era o plano B, com a federação com o União Brasil a fila andou e hoje a vaga de vice em uma chapa com Sergio Moro (UB) está mais próxima da deputada estadual Maria Victoria (PP) e só resta o plano C, o PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do deputado federal Luciano Ducci.
Em oito anos de governo Rafael Greca não conseguiu montar um grupo, personalista e egocêntrico, o ex-prefeito não tem a confiança dos políticos de cumprir acordos, isso é um problema e tanto e a cova está fechada para a candidatura ao Palácio Iguaçu.
Outra coisa complicadora é a idade, existe uma tendência do eleitorado em escolher políticos mais jovens em 2026, para oxigenar a política e trazer novas pautas, o que Rafael Greca não conseguiu trazer em oito anos no Palácio 29 de Março.
Agora para escolher o PSB, existem problemas, a sigla tem poucos recursos do fundo eleitoral e horário de televisão, o partido estará empenhado em fazer deputados federais e não quer gastar muito com candidatos ao Senado e ao governo.
Pelo menos uma coisa o PSB e Rafael Greca têm, são da mesma ideologia, o ex-prefeito sempre foi ligado nos ensinamentos de esquerda, durante anos esteve lotado no gabinete de Roberto Requião, muito conhecido pela defesa da Carta de Puebla, teses aplaudidas pelo ex-prefeito.
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Fonte:Blog do Tupan