Em uma escalada dramática no já tenso cenário do Oriente Médio, os Estados Unidos, sob ordem do Presidente Donald Trump, lançaram a “Operação Midnight Hammer”, atingindo três instalações nucleares iranianas de importância estratégica no último sábado. Os alvos foram Fordow, Natanz e Isfahan, centros vitais para o programa nuclear do Irã. O ataque marca um ponto crítico na recente escalada de confrontos entre Irã e Israel.
As instalações atingidas desempenham papéis cruciais no programa nuclear iraniano, abrigando atividades que vão desde o enriquecimento de urânio até o processamento químico e desenvolvimento de combustível nuclear. Estas localizações já estavam sob o olhar atento da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), servindo inclusive como alvos anteriores de investidas israelenses, o que denota a relevância estratégica destes pontos.
Fordow, localizada em uma região montanhosa próxima a Qom, é um complexo subterrâneo fortificado, com estruturas protegidas a dezenas de metros de profundidade. A instalação, que abriga cerca de 2.700 centrífugas segundo dados da AIEA, foi mantida em segredo até 2009. Após o ataque, o Presidente Trump teria declarado: “Fordow já era”.
Já Natanz, situada ao sul de Teerã, é o principal centro de enriquecimento de urânio do Irã, composto por edifícios na superfície e estruturas subterrâneas com capacidade para abrigar dezenas de milhares de centrífugas. De acordo com a AIEA, o local enriquecia urânio a níveis de até 60%. Apesar da retirada dos EUA do acordo nuclear, Natanz ainda estava sujeita a inspeções da AIEA.
Isfahan, no centro do Irã, é considerado o núcleo de processamento químico do programa nuclear iraniano. O complexo emprega cerca de 3 mil cientistas e atua na conversão de óxido de urânio em hexafluoreto de urânio, essencial para uso em centrífugas. Além disso, a instalação abriga unidades militares, incluindo fábricas de drones e aeronaves F-14.
A extensão total dos danos causados pelos ataques ainda não foi confirmada oficialmente. No entanto, fontes militares americanas afirmam que os alvos nucleares estratégicos sofreram impactos severos, representando um “retrocesso irreversível” no programa nuclear iraniano, segundo o governo Trump. A situação segue em desenvolvimento e levanta preocupações sobre a estabilidade regional.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br
