O conflito entre Israel e Irã atingiu um novo patamar de violência, resultando em um número alarmante de fatalidades nos últimos três dias. Autoridades de ambos os lados reportam um total de 234 mortos, intensificando os temores de uma guerra regional mais ampla. A escalada, que se iniciou com ataques israelenses a instalações iranianas, tem gerado forte reação e promessas de retaliação.
De acordo com o porta-voz do Ministério da Saúde do Irã, Hossein Kermanpour, a capital Teerã registrou 224 mortes. Em contrapartida, jornais israelenses como o Jerusalem Post e o Times of Israel noticiaram a morte de 20 israelenses. Devido à natureza do conflito, a verificação independente desses números é impossível, e o Poder360 apresenta os dados conforme divulgados por cada lado.
Israel justificou a ofensiva, iniciada na sexta-feira (13.jun.2025), alegando que o Irã estaria avançando no desenvolvimento de armas nucleares, o que representaria uma ameaça existencial. Em resposta, a Guarda Revolucionária do Irã declarou que seus ataques visaram instalações militares israelenses utilizadas para bombardear o território iraniano.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, em mensagem gravada, prometeu que Israel não escaparia impune do “grande crime” cometido. “Israel terá um destino amargo e doloroso”, afirmou Khamenei, elevando ainda mais a tensão na região.
Do lado israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (Likud, direita) garantiu que a campanha militar continuará “o tempo que for necessário”. Netanyahu também pediu à população que se prepare para um período difícil, reiterando que o Irã “nunca esteve mais fraco” e que a operação visa conter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel. Segundo o premiê, os planos para o ataque foram traçados em 2024, após a morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, aliado do Irã no Líbano.
Este confronto representa a maior escalada em décadas nas relações entre Irã e Israel. Com o potencial de envolvimento dos EUA e de outras potências globais, a comunidade internacional observa atentamente, temendo as consequências de um conflito regional ampliado.
Fonte: http://www.poder360.com.br