O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, iniciou seu período de férias em um momento delicado para a economia, com a polêmica em torno da reoneração do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ganhando força e gerando intensa pressão sobre o governo.
A decisão de Haddad de se ausentar coincide com o acirramento das críticas à medida que busca compensar a desoneração da folha de pagamento. A medida tem gerado forte oposição de diversos setores da economia, que temem um impacto negativo no crescimento e na competitividade.
Setores empresariais temem que o aumento do IOF possa prejudicar investimentos e aumentar os custos operacionais. “Precisamos de previsibilidade e medidas que incentivem a atividade econômica, não o contrário”, afirmou um representante de uma associação industrial, que preferiu não se identificar.
O governo, por sua vez, enfrenta o desafio de equilibrar as contas públicas e cumprir as metas fiscais estabelecidas. A ausência de Haddad, figura central na condução da política econômica, aumenta a expectativa sobre como o governo irá lidar com a crise e as demandas dos diferentes setores.
Enquanto Haddad desfruta de suas férias, a equipe econômica permanece atenta aos desdobramentos e busca alternativas para mitigar os impactos negativos da reoneração do IOF e acalmar os ânimos no mercado. A expectativa é de que o ministro retorne em breve para retomar as negociações e buscar um consenso.
Fonte: http://politepol.com
