Um voo da Air India com destino a Londres desintegrou-se tragicamente perto do aeroporto de Ahmedabad, na Índia, na última quinta-feira (12.jun.2025). O Boeing 787-8 Dreamliner, voo AI 171, transmitiu um angustiante pedido de socorro – “Mayday, mayday” – menos de um minuto após a decolagem, marcando o início de um desastre que resultou em centenas de vidas perdidas. A aeronave, que transportava 242 pessoas, atingiu apenas 650 pés de altitude antes de cair a cerca de 2 km do aeroporto.
O secretário do Ministério da Aviação da Índia, Samir Kumar Sinha, revelou que o capitão Sumeet Sabharwal enviou o sinal de emergência ao controle de tráfego aéreo às 13h39. No entanto, quando os controladores responderam, não houve resposta, intensificando o mistério em torno dos momentos finais do voo. As autoridades indianas estão agora analisando meticulosamente os registros de comunicação para entender o que ocorreu na cabine nos segundos cruciais que antecederam a queda.
A queda da aeronave de 227 toneladas ocorreu no bairro de Meghani Nagar, um local residencial onde estudantes de medicina e suas famílias viviam. O impacto devastador resultou na morte de 279 pessoas, incluindo passageiros, tripulantes e moradores atingidos no solo. Em meio à devastação, Vishwash Kumar Ramesh emergiu como o único sobrevivente do acidente, atualmente hospitalizado em Ahmedabad e mostrando sinais de recuperação.
Enquanto as famílias enlutadas aguardam por respostas, as autoridades indianas se abstêm de especulações sobre as causas do acidente, prometendo uma investigação completa e imparcial. “Todas as teorias circulando sobre o acidente serão analisadas”, garantiram. O ministro da Aviação Civil da Índia, Ram Mohan Naidu Kinjarapu, enfatizou a importância da decodificação da caixa-preta, afirmando que ela “fornecerá uma visão aprofundada sobre o que realmente aconteceu”.
Uma equipe de especialistas britânicos em acidentes aéreos chegou a Ahmedabad para auxiliar na investigação, que se espera que seja concluída em até três meses. O processo de identificação das vítimas tem sido lento e doloroso, com apenas um pequeno número de correspondências de DNA confirmadas até o momento. Rajnish Patel, superintendente médico do hospital responsável pelas análises, explicou a complexidade do processo, destacando o grande número de amostras e a necessidade de verificações cruzadas exaustivas.
Fonte: http://www.poder360.com.br