Após ser condenada a uma pena de cinco anos e seis meses, em regime fechado pela Justiça, por rachadinha, a ex-vereadora da Câmara Municipal de Curitiba, entre os anos de 2017 a 2020, Katia Dittrich, a Katia dos Animais, filiada ao Solidariedade, fugiu para Joinville, Santa Catarina, após o transitado e julgado até ser localizada pela inteligência da Polícia Civil do Paraná.
Agora a defensora da causa animal Katia Dittrich passará um período na penitenciária feminina ou na de Pinhais, mas deverá logo ganhar o direito de cumprir a pena em casa, com tornozeleira eletrônica.
O marido, Marcos Pinheiro Withers, recebeu uma pena menor, cinco anos pela Justiça paranaense, e também estava foragido no estado vizinho e terminou preso.
Ambos foram condenados pela prática de “rachadinha”, esquema quando o parlamentar contrata um comissionado e pede parte dos salários dos servidores comissionados.
Os atos foram caracterizados como concussão e prevaricação, resultando na expedição de mandados de prisão em novembro do ano passado.
O casal estava morando em um endereço no bairro Costa e Silva, na zona Norte de Joinville e os mandados foram cumpridos com apoio de equipes da Polícia Civil catarinense.
A defesa, representada pelo advogado Alexandre Salomão, divulgou nota na qual afirma manter diálogo com a vara de execução penal responsável, argumentando que a cliente possui condições clínicas que demandariam atenção especial durante o cumprimento da pena.
Alexandre Salomão também manifestou descontentamento com a ausência de tratativas com o Ministério Público do Paraná para uma possível proposta de não persecução penal, recurso legal disponível em casos específicos.
Durante o mandato na Câmara, Kátia Dittrich ficou conhecida por pautas voltadas ao direito dos animais e ações sociais.
Após a cassação e a condenação, afastou-se da vida pública, mantendo-se distante da imprensa e de atividades partidárias.
A prisão reacende o debate sobre práticas ilícitas envolvendo gabinetes legislativos e a responsabilização de agentes eleitos por condutas irregulares.
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Fonte:Blog do Tupan