A família de Isabele Raiane Bonfim, a jovem grávida brutalmente assassinada em Rio Branco do Sul, refuta veementemente a alegação de um triângulo amoroso envolvendo Ruan dos Santos Martins, principal suspeito do crime, e a irmã da vítima. A defesa da família classificou a versão apresentada pelo suspeito como uma tentativa de justificar o injustificável, após a repercussão do caso na mídia. Isabele, que estava no oitavo mês de gestação, foi morta a tiros na madrugada do dia 6 de junho.
Gabriel Barros, advogado da família, declarou em entrevista à Rede Massa | SBT que a alegação de Ruan é uma inverdade que aumenta o sofrimento da família. “A família, como se não bastasse o sofrimento de perder Isabele, precisa sofrer ao ver essas inverdades, que são incalculáveis e não têm a mínima justificativa”, relatou o advogado, enfatizando a dor causada pelas falsas acusações. A defesa busca agora fortalecer as evidências contra o suspeito, que segue foragido.
De acordo com o advogado, a irmã de Isabele estava presente na casa no momento do crime, porém, dormia e foi despertada pelo som dos disparos. A jovem teria testemunhado Ruan com a arma do crime e sua fuga subsequente, conforme relatado à polícia. Essa informação crucial reforça a tese da acusação e pode ser determinante para o andamento das investigações.
Barros negou categoricamente qualquer envolvimento amoroso entre Ruan e a irmã mais nova de Isabele. “De forma alguma. Novamente, palavras dele para tentar justificar o injustificável. Ele é o autor do homicídio e nunca houve nenhum relacionamento entre ele e a irmã mais nova. Ela estava na residência para auxiliar Isabele durante a gestação”, esclareceu o advogado. A defesa da família também revelou um histórico de desentendimentos entre Ruan e familiares de Isabele.
Segundo Jean Campos, outro advogado da família, Ruan já havia sido repreendido por familiares de Isabele pela forma como tratava as jovens. Após essa repreensão, o suspeito teria atacado a residência da família e adquirido a arma utilizada no crime. A defesa acredita que o *modus operandi* de Ruan é similar ao utilizado em um triplo homicídio ocorrido em Reserva, no ano anterior. Enquanto isso, Ruan declarou em áudio que não pretende se entregar, e as autoridades continuam as buscas pelo foragido.
Fonte: http://massa.com.br