O caso Raíssa Suellen, jovem de 23 anos, chocou o país e ganhou novos contornos com o depoimento do humorista Marcelo Alves dos Santos, confesso do crime. Em detalhes perturbadores, ele revelou que Raíssa gritou por socorro momentos antes de ser morta e alegou que a roupa da vítima seria um ‘indício de sedução’. A repercussão do caso continua intensa, levantando debates sobre feminicídio e a banalização da violência contra a mulher.
Segundo o relato de Marcelo Alves, Raíssa o ‘provocava’ há algum tempo e, no dia do crime, vestia uma roupa ‘meio floradinha rosa, vermelho, como se estivesse me provocando também’. O humorista alegou que se sentiu confiante para se declarar à jovem, pois acreditava que ela dava sinais de interesse.
O encontro fatídico, segundo o depoimento, começou com uma declaração de amor. “Raíssa, não sei como isso foi acontecer, mas estou gostando de você já faz um tempo. Não sei se você tem namorado”, teria dito Marcelo. A reação de Raíssa, no entanto, foi de repulsa, chamando-o de mentiroso e nojento. “Fiquei com muito ódio e foi tudo muito rápido”, confessou o humorista ao descrever o momento do assassinato.
Em um momento de desespero, Raíssa gritou por socorro, o que, segundo o relato de Marcelo, o deixou ainda mais transtornado. Ele a estrangulou com um fio de plástico, após pegar o celular da vítima e posteriormente descartá-lo. O humorista também afirmou que nunca teve contato físico anterior com Raíssa.
Além disso, Marcelo alegou que ajudava Raíssa financeiramente, inclusive com trabalho em sua empresa de gás. Ele afirma ter provas de transferências via Pix para a jovem, que, segundo ele, pedia dinheiro para ir a shows e ao shopping. As investigações da Polícia Civil seguem em andamento para apurar todos os detalhes do crime e suas motivações.
Fonte: http://ric.com.br
