A trágica história de Raíssa Suellen Ferreira da Silva, de 23 anos, modelo e influenciadora digital, chocou o país. A jovem, natural de Paulo Afonso, Bahia, foi encontrada morta em Araucária, região metropolitana de Curitiba, após estar desaparecida desde o dia 2 de junho. O responsável pelo crime é Marcelo Alves, amigo de infância da vítima, que confessou o assassinato.
Raíssa Suellen havia se mudado para Curitiba há três anos em busca de oportunidades para sua carreira. Em 2020, aos 18 anos, conquistou o título de Miss Serra Branca Teen, um marco em sua trajetória. Além de compartilhar momentos de suas viagens e participar de tendências nas redes sociais, Raíssa também trabalhou em outros empregos para se manter e recentemente havia iniciado um curso superior na área de estética, demonstrando sua busca constante por crescimento.
A relação entre Raíssa e Marcelo Alves remonta à infância, quando ele coordenava um projeto social de kung fu em Paulo Afonso. Ao se mudar para Curitiba, Marcelo convidou Raíssa, prometendo impulsionar sua carreira. Amigos próximos relatam que Raíssa acreditava que a capital paranaense traria a visibilidade que ela almejava.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Aline Manzatto, Marcelo era próximo da família da vítima e nutria um sentimento não correspondido por Raíssa. Em depoimento, Marcelo Alves confessou que atraiu Raíssa com a desculpa de levá-la para Sorocaba, onde ela planejava recomeçar. Após um almoço, a levou para sua casa, onde revelou seus sentimentos. Segundo ele, a reação negativa e os insultos de Raíssa o levaram a estrangulá-la com um “enforca gato”.
Após o crime, Marcelo Alves, com a ajuda de seu filho, enrolou o corpo de Raíssa em uma lona e o transportou para uma área de mata em Araucária. A família de Raíssa, em meio à dor, viajou para Curitiba para realizar o translado do corpo para Paulo Afonso, onde será sepultada. Amigos e familiares organizaram uma vaquinha online para auxiliar nos custos do funeral.
O advogado de Marcelo Alves, Caio Percival, alega que não houve premeditação e que o réu agiu em um momento de “violenta emoção”. A defesa ressalta que Marcelo é réu primário e colaborou com a investigação, o que pode ser considerado na dosimetria da pena. A polícia continua as investigações para concluir o inquérito e esclarecer todos os detalhes do caso.
Fonte: http://massa.com.br