Los Angeles enfrenta um período de intensos protestos pelo terceiro dia consecutivo, desencadeados por operações do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) em um bairro da cidade. As ações, motivadas por supostas violações das leis de imigração, inflamaram a população e resultaram em confrontos com agentes federais.
As manifestações, que tiveram início na sexta-feira (6), escalaram rapidamente, com relatos de manifestantes atirando objetos contra viaturas e policiais respondendo com balas de borracha e gás lacrimogêneo. A situação tensa levou a um aumento significativo no número de prisões, com a polícia de Los Angeles detendo pelo menos 39 pessoas e a Patrulha Rodoviária da Califórnia efetuando outras 17 prisões em protestos realizados em rodovias.
Em meio aos protestos, um vídeo que circulou nas redes sociais mostra manifestantes queimando e cuspindo em bandeiras dos EUA, enquanto proferiam insultos e expressavam sua oposição às operações de imigração e às políticas do governo Trump. As imagens geraram indignação e reacenderam o debate sobre a imigração nos Estados Unidos.
Diante da escalada da situação, o governo federal tomou medidas enérgicas. Stephen Miller, vice-chefe de gabinete de políticas da Casa Branca, classificou os protestos como “insurreição”. O presidente Donald Trump, por sua vez, determinou o envio de dois mil militares para conter os protestos, ordenando às forças de segurança que restaurassem a ordem e expulsassem os imigrantes ilegais. “Defenderemos a lei e a ordem em nossas cidades”, declarou o presidente em comunicado oficial.
As primeiras unidades da Guarda Nacional já chegaram a Los Angeles, marcando uma nova fase na crise. A presença militar na cidade intensifica o clima de tensão e incerteza, enquanto a população aguarda os próximos desdobramentos desta situação complexa e delicada.
Fonte: http://vistapatria.com.br
