Defesa alega “violenta emoção” em assassinato de Miss Raíssa Suellen confessado por humorista

O caso Raíssa Suellen Ferreira da Silva, a miss de 23 anos brutalmente assassinada, ganhou um novo capítulo com a confissão do humorista Marcelo Alves dos Santos. Após indicar o local onde havia ocultado o corpo da vítima, o suspeito, através de sua defesa, alega que o crime foi motivado por “violenta emoção”, buscando atenuar sua responsabilidade penal. A Polícia Civil continua a investigar as circunstâncias do homicídio, enquanto a comunidade aguarda o desenrolar do caso.

De acordo com o advogado Caio Percival, que representa Marcelo Alves dos Santos, seu cliente se apresentou espontaneamente às autoridades com o intuito de colaborar com as investigações. “Estamos falando de um crime passional e da autodefesa dele. Ele quis vir, colaborar com as investigações, mostrar onde o corpo foi enterrado, para dar o velório digno para a família”, declarou Percival ao Balanço Geral Curitiba, da RICtv. O advogado também ressaltou que o réu permaneceu em sua residência durante os sete dias em que Raíssa Suellen esteve desaparecida.

A defesa do humorista argumenta que a motivação do crime pode se enquadrar nas hipóteses previstas no Código Penal para a redução de pena. Percival enfatizou que o Código Penal prevê a possibilidade de diminuição da pena em casos de “injusta provocação da vítima” que leve a um estado de “violenta emoção”. A defesa busca, portanto, demonstrar que o crime não foi premeditado, mas sim resultado de um momento de exacerbação emocional.

Entretanto, a delegada Aline Manzatto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), agiu rapidamente após a confissão e a localização do corpo. “Como a gente tem a materialidade do crime, o que ele disse na delegacia se comprovou, então eu vou fazer o flagrante pela ocultação de cadáver, se trata de um crime permanente. E vou pedir a prisão preventiva dele, tendo em vista os fatos, a repercussão social do crime, por mais que ele tenha ido à delegacia, a repercussão permite esse tipo de conduta, até mesmo para garantir a integridade física do suspeito”, explicou a delegada. A prisão em flagrante foi decretada pelo crime de ocultação de cadáver, e a polícia solicitou a prisão preventiva do suspeito, considerando a gravidade do crime e a repercussão social.

As investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes do caso e determinar as reais circunstâncias que levaram à morte da jovem miss. Marcelo Alves dos Santos negou qualquer violência sexual contra Raíssa Suellen, afirmando que sequer a beijou. A polícia segue apurando todas as linhas de investigação para garantir que a justiça seja feita.

Fonte: http://ric.com.br

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