A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas do Paraná (ABRABAR) acaba de lançar a campanha “Bebida Legal”, uma iniciativa ambiciosa para enfrentar o crescente problema do contrabando e da falsificação de bebidas alcoólicas no estado. A ação visa proteger a saúde dos consumidores e salvaguardar a economia local, que tem sido prejudicada por essa prática ilegal.
O Paraná, devido à sua localização estratégica e fronteiras com países vizinhos, tornou-se um ponto de entrada para o contrabando de bebidas. Soma-se a isso a falsificação, onde bebidas são adulteradas com substâncias perigosas, como solventes e ácidos, representando um grave risco à saúde pública. Um caso recente em Curitiba, onde uma jovem foi hospitalizada após consumir tequila falsificada, demonstra a urgência da situação.
Para combater essa ameaça, a campanha “Bebida Legal” propõe a criação de um selo de certificação para estabelecimentos que comprovadamente comercializam produtos alcoólicos de origem legal. A iniciativa já conta com o apoio de fabricantes, distribuidores e empresários do setor, que a veem como uma forma de restaurar a confiança dos consumidores e proteger seus investimentos.
A campanha ganha ainda mais força com o Projeto de Lei Ordinária nº 22.130 de 2024, que torna obrigatória a divulgação clara da procedência e qualidade das bebidas alcoólicas nos estabelecimentos do Paraná. A lei exige a exibição de informações como QR Code, CNPJ e dados dos fornecedores, facilitando a fiscalização e o acesso à informação por parte dos consumidores. Segundo a ABRABAR, a medida visa “aumentar a transparência e garantir a segurança dos consumidores”.
Além de proteger a saúde pública, a campanha “Bebida Legal” busca impulsionar a economia do Paraná. Ao promover a legalidade e a qualidade dos produtos, a ABRABAR espera atrair investimentos para o estado, que atualmente concentra grande parte do setor de bebidas em São Paulo e no Rio de Janeiro. A entidade convida todos os participantes da cadeia produtiva a se juntarem à campanha e combaterem juntos a falsificação e o contrabando de bebidas.
Fonte: http://massa.com.br