O presidente do Corinthians, Augusto Melo, enfrenta um momento crucial em sua gestão. Após ser indiciado pela Polícia Civil por crimes graves no caso ‘Vai de Bet’, o Conselho Deliberativo do clube se prepara para votar seu impeachment na próxima segunda-feira (26). A decisão inicial, contudo, não garante o afastamento definitivo do mandatário.
Caso a maioria simples dos 300 conselheiros aptos a votar opte pelo impeachment, Melo será afastado do cargo de forma imediata. No entanto, a palavra final sobre sua permanência estará nas mãos dos associados do Corinthians, que serão convocados para um novo pleito. Esse processo complexo define o futuro do presidente em meio a turbulências internas e acusações sérias.
“O afastamento, no entanto, não é definitivo”, ressalta o texto original. Durante o período entre as votações do Conselho e dos associados, o primeiro vice-presidente, Osmar Stábile, assumiria a presidência interinamente. Se a maioria dos associados também votar pelo impeachment, Augusto Melo será definitivamente destituído do cargo.
Contudo, o cenário pode mudar drasticamente. Se o Conselho Deliberativo votar contra o impeachment, Augusto Melo permanecerá como presidente, sem a necessidade de consulta aos associados. Essa votação inicial é, portanto, um divisor de águas para a gestão do Corinthians.
A pressão sobre Augusto Melo aumentou significativamente após a conclusão do inquérito do ‘caso Vai de Bet’. Além do presidente, foram indiciados o ex-superintendente de marketing Sérgio Moura, o ex-diretor administrativo Marcelo Mariano e Alex Fernando André, o Alex Cassundé, apontado como intermediador do contrato. O Ministério Público agora avaliará se apresenta denúncia formal à Justiça, podendo transformar os indiciados em réus em um processo criminal.
Fonte: http://esporte.ig.com.br
