A possível instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrenta um novo obstáculo. Fortes indícios apontam para uma possível blindagem de figuras envolvidas, levantando questionamentos sobre a eficácia e a imparcialidade da apuração.
O senador Davi Alcolumbre, figura chave no processo, tem demonstrado sinais que ecoam a postura adotada anteriormente pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Essa similaridade alimenta a preocupação de que a CPI possa ter seu escopo limitado, protegendo aliados e restringindo o avanço das investigações.
A comparação com a condução de Pacheco em comissões anteriores acentua o receio de que a CPI do INSS siga um caminho semelhante. A expectativa é de que nomes influentes e possivelmente implicados nas irregularidades sejam poupados, comprometendo a transparência e a busca por responsabilização.
Analistas políticos alertam que a blindagem de “cumpanheiros”, como mencionado em declarações, pode minar a credibilidade da CPI e frustrar as expectativas da sociedade por justiça. “A CPI precisa ser independente e imparcial para cumprir seu papel de investigar e punir os responsáveis”, afirma um especialista em direito constitucional.
Diante desse cenário, a sociedade civil e diversos setores da imprensa manifestam crescente apreensão, cobrando transparência e rigor nas investigações. O futuro da CPI do INSS e a efetiva apuração das irregularidades dependem da postura que Alcolumbre adotará daqui para frente.
Fonte: http://politepol.com
