Uma mulher foi sentenciada a seis anos de prisão pela morte do próprio filho, em um caso que chocou a comunidade. A acusada alegou que matou o bebê para remover um suposto “chip da besta”, inserido pela figura demoníaca, o que a levou a cometer o ato extremo. O julgamento atraiu atenção nacional devido à natureza perturbadora do crime e às alegações bizarras apresentadas pela defesa.
A defesa argumentou que a mulher sofria de graves problemas de saúde mental no momento do crime, o que a teria levado a um estado delirante. “Ela acreditava genuinamente que estava protegendo seu filho de uma força maligna”, afirmou seu advogado durante o julgamento. Essa linha de defesa buscou atenuar a responsabilidade da ré, apresentando o crime como resultado de um surto psicótico.
No entanto, a promotoria sustentou que, apesar dos problemas de saúde mental, a mulher tinha consciência de seus atos e, portanto, deveria ser responsabilizada pela morte do bebê. A promotoria apresentou evidências que, segundo eles, demonstravam um planejamento prévio do crime, questionando a alegação de um surto repentino. O juiz, ao proferir a sentença, reconheceu a complexidade do caso, equilibrando a gravidade do crime com as circunstâncias atenuantes relacionadas à saúde mental da acusada.
A sentença de seis anos reflete o entendimento do tribunal sobre a necessidade de responsabilização, ao mesmo tempo em que considera o estado mental da ré. A promotoria declarou que respeita a decisão do juiz, embora acredite que uma pena mais longa teria sido mais apropriada, dada a natureza hedionda do crime. O caso levanta questões importantes sobre o tratamento de saúde mental e a interseção entre doença mental e responsabilidade criminal.
Fonte: http://politepol.com