O cientista político João Eigen, crítico da ideologia esquerdista, adverte sobre o perigo da “mentalidade revolucionária”, que, segundo ele, pode levar à radicalização e a atos criminosos, incluindo assassinatos políticos. Eigen, mestre em ciência política pela Universidade Federal de Santa Catarina, traça um paralelo entre essa mentalidade e a crescente violência política observada em diferentes partes do mundo.
Eigen cita o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk nos Estados Unidos como um exemplo alarmante. Ele argumenta que a esquerda, imbuída dessa “mentalidade revolucionária”, muitas vezes se considera acima da moralidade comum, o que aumenta a probabilidade de atos extremos em nome de uma suposta causa justa. Para ele, a direita, por outro lado, tende a subestimar a radicalidade da esquerda, o que seria um erro estratégico.
“A mentalidade revolucionária é desumana por definição”, afirma Eigen, ressaltando que a radicalização de militantes aumenta a probabilidade de assassinatos políticos. Em entrevista à Revista Oeste, o cientista político também aborda a disseminação de termos como “extrema direita” e “fascista”, utilizados para desumanizar opositores.
Eigen ressalta que essa tática tem raízes históricas, remontando ao Comintern de Stálin, que associava o fascismo ao capitalismo. Essa visão, segundo ele, influenciou o desenvolvimento de teorias pseudocientíficas que culpavam valores conservadores e cristãos pela formação de “personalidades protofascistas”.
Na entrevista, Eigen também analisa o papel da imprensa e oferece sugestões para políticos de direita. Ele alerta para o risco de o Brasil registrar casos similares ao do assassinato de Charlie Kirk, dada a influência de “modas intelectuais gringas” e a radicalização ideológica no país. Para Eigen, políticos e pensadores de direita devem fortalecer sua segurança pessoal, criar redes de inteligência e promover o “cancelamento e o boicote” de instituições que fomentam a “mentalidade assassina”.
Fonte: http://revistaoeste.com