Em declarações contundentes que elevam ainda mais a já alta tensão no Oriente Médio, o Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, comparou o líder supremo do Irã, o Aiatolá Ali Khamenei, a Adolf Hitler. Katz afirmou que Khamenei, com sua busca declarada pela destruição de Israel, “não deveria mais continuar a existir”. A declaração surge em meio a relatos de ataques de mísseis iranianos que atingiram um hospital israelense, ferindo dezenas de civis.
Katz traçou um paralelo direto entre Khamenei e Hitler, enfatizando que as Forças de Defesa de Israel (IDF) não permitiriam a repetição do Holocausto. “Khamenei é o Hitler moderno”, declarou o ministro, defendendo uma ação preventiva para eliminar a ameaça representada pelo líder iraniano. Segundo Katz, as IDF foram instruídas a considerar a eliminação de Khamenei como um objetivo crucial para garantir a segurança de Israel.
As declarações de Katz reacendem o debate sobre a postura de Israel em relação ao Irã e seu programa nuclear. Autoridades americanas revelaram recentemente que o ex-presidente Donald Trump vetou um plano israelense para assassinar Khamenei, aumentando as especulações sobre a disposição de Israel de agir unilateralmente contra o Irã. A comparação com Hitler, amplamente condenada, eleva consideravelmente o tom do discurso, aumentando a pressão sobre a comunidade internacional para agir.
Enquanto isso, o porta-voz das IDF, Brigadeiro-General Effie Defrin, condenou o ataque de mísseis iranianos ao Hospital Soroka em Beer Sheva. “O Irã ter como alvo civis com mísseis balísticos não nos surpreende”, disse Defrin, reafirmando o compromisso de Israel em impedir que o Irã obtenha armas nucleares e prosseguir com ataques contra instalações iranianas. Defrin adicionou, “Nós visamos uma ameaça existencial que põe em perigo a segurança global. Nós prevaleceremos”.
As tensões na região se intensificaram ainda mais com relatos de que Israel realizou ataques ao reator de água pesada de Arak, no Irã, nesta quinta-feira. Este ataque é o mais recente em uma série de ações israelenses contra o programa nuclear iraniano. A situação permanece fluida e volátil, com o risco de uma escalada militar ainda maior entre os dois países.
Fonte: http://vistapatria.com.br