A Lotofácil, sonho de muitos apostadores, reserva uma surpresa para quem busca a sorte grande: os concursos terminados em zero oferecem prêmios mais robustos. Essa peculiaridade se deve a uma alocação específica de recursos, definida pelas regras da Caixa Econômica Federal, que impulsiona a premiação nessas edições especiais.
De acordo com o manual oficial da Lotofácil, os concursos com final zero destinam uma porcentagem maior da arrecadação para os acertadores das principais faixas. Especificamente, 72% da sobra líquida é destinada aos ganhadores com 15 acertos, 13% para quem acerta 14 números, e os 15% restantes são reservados para o concurso especial da Lotofácil da Independência, que acontece em setembro.
Nos sorteios regulares, a Caixa desconta valores fixos para os acertadores de 11, 12 e 13 números. O restante do prêmio bruto, equivalente a 43,35% da arrecadação, é distribuído em faixas fixas. Nos concursos com final zero, após os descontos, os percentuais são redirecionados, privilegiando as faixas de premiação mais altas e o concurso especial da Independência.
Essa dinâmica diferenciada torna os concursos terminados em zero especialmente atrativos. A concentração de recursos resulta em prêmios significativamente maiores, despertando o interesse e a participação dos apostadores, que veem nessas edições uma chance ampliada de conquistar a tão sonhada bolada.
A Lotofácil da Independência, que ocorre anualmente em setembro, se beneficia diretamente dessa distribuição estratégica. Em 2022, o prêmio alcançou a marca de R$ 177,6 milhões, distribuídos entre um número recorde de 79 apostas vencedoras com 15 acertos. A modalidade representa uma oportunidade única de concorrer a valores expressivos, impulsionada pelos recursos acumulados ao longo do ano.
Fonte: http://ric.com.br