Luiz Fernando Pacheco, 51 anos, advogado criminalista conhecido por sua atuação no caso do Mensalão e um dos fundadores do influente grupo Prerrogativas, faleceu na madrugada de quarta-feira (1º) em São Paulo. Ele foi encontrado desacordado em Higienópolis, área central da cidade, gerando grande repercussão no meio jurídico e político. Pacheco era reconhecido por sua ligação com a ala progressista do Direito e sua amizade com o presidente Lula.
Segundo informações apuradas, Pacheco passou a noite de terça-feira (30) em um bar no centro de São Paulo. Em um grupo de mensagens com amigos, o advogado chegou a enviar mensagens que foram posteriormente apagadas, incluindo uma que dizia: “Desculpem os erros, acho que tomei metanol”. A princípio, a mensagem foi interpretada como uma brincadeira por seus colegas.
Por volta das 00h40, Pacheco foi encontrado na rua, apresentando convulsões e dificuldades respiratórias, conforme consta no boletim de ocorrência. Equipes de resgate o encaminharam para uma unidade de saúde, mas ele não resistiu. A polícia foi acionada e investiga as circunstâncias da morte, aguardando os resultados dos laudos periciais para determinar a causa exata.
Testemunhas relataram ter visto o advogado passando mal e acionaram as autoridades. Pacheco estava sem documentos no momento em que foi encontrado, trajando calça jeans e camisa preta. A identificação oficial foi realizada posteriormente por meio de exame papiloscópico.
De acordo com fontes, Pacheco estava em um bar com amigos celebrando a aprovação da isenção do Imposto de Renda. Enquanto os amigos consumiram cerveja, Pacheco optou por uísque. Após deixarem o local e ao pegar um táxi, ele começou a se sentir mal. A Secretaria da Segurança Pública informou que o caso está sendo tratado como morte súbita e aguarda os laudos para esclarecer o ocorrido.
